Futsal ALJ: Paixão que ultrapassa gerações
Passado e presente do esporte no Clube carregam histórias de vida

“Os campeonatos eram uma verdadeira programação de fim de semana e reuniam amigos e familiares nas arquibancadas”, conta o associado Antônio Barreto, que já na adolescência fazia parte das equipes de futsal do Leopoldina Juvenil. Ele começou a praticar o futsal no Clube com 16 anos, em 1976, e por 20 anos o esporte esteve em sua rotina, bem como os campeonatos internos e externos.
Jogar futsal foi o que aproximou ainda mais Barreto do Clube. Até então, as idas ao Juvenil aconteciam no verão, com o intuito de aproveitar as piscinas. “Quando comecei a participar do futsal, os dias de jogo eram também dias para aproveitar o bar e conversar com os amigos no Clube”.
O esporte também o levou a cultivar amizades com outros associados. Barreto conta que tinha amigos tanto de sua equipe quanto de outras. “A divisão só existia dentro da quadra, fora nós tínhamos amizades entre todos os membros”, afirma. Dividir a paixão pelo meu esporte foi o início de parcerias que o associado carrega até hoje.
Nas lembranças daquela época, muitos momentos bons são resgatados. “Lembro que nos reuníamos para jogar o futsal e depois que o jogo acabava combinávamos de curtir a Boate Villa Rica no Clube”. Com os anos, Barreto trocou o futsal por outro esporte: o tênis, que pratica até hoje. “Começou a ser difícil acompanhar a gurizada, que chegavam com a mesma idade que eu tinha começado”, revela.
Unidas pela mesma paixão, as gerações se encontram no Clube. O filho Gustavo Barreto seguiu os passos do pai e, com seus 18 anos, participava da Copa ALJ de Futsal.
Hoje no Clube
Vivida há anos atrás por Barreto, a emoção do futsal hoje é experimentada pelo pequeno associado Francisco Silva, de nove anos. Como conta a mamãe Cristina Ardenghi, ele já demonstrava apresso pela bola aos quatro aninhos de idade. Iniciar a turma de futsal do Juvenil foi a forma que os pais encontraram de viabilizar com segurança a atividade que ele tanto gostava.
Em mais uma história de vida, o futsal é a porta de entrada para novas amizades. “Desde que comecei, já fiz muitos amigos especiais”, conta Francisco. Ele diz que adora sair da aula e ter futsal no Clube.
A pausa no futsal por conta da pandemia do coronavírus não afastou o associado da bola. “Continuamos jogando com ele em casa”, aponta Cristina. Agora, o objetivo é voltar ao futsal aos poucos. Enquanto isso, Francisco cultiva a paixão através dos ídolos. “Meu jogador preferido é o Pedro Geromel (atual jogador do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense)”, afirma com orgulho.