Parecer técnico sobre uso de máscaras em crianças
Clube segue diretrizes das Sociedades Brasileira e Americana de Pediatria
Diante de conflitos e divergências registrados quanto ao uso de máscaras por crianças, retomamos a consulta técnica à médica infectologista contratada pelo Clube, dra. Patrícia Fisch (CREMERS 28900) sobre o tema. Com base nas orientações das Sociedades Brasileira e Americana de Pediatria, seguiremos adotando os protocolos já vigentes nos ambientes do Juvenil:
Obrigatório uso de máscaras para todos acima de 2 anos:
- Adapte o tamanho do acessório para uso em crianças e adolescentes: cubra totalmente a boca e o nariz, sempre bem ajustado ao rosto e sem deixar espaço nas laterais;
- Necessária supervisão constante dos pais ou adulto responsável;
- Controle o tempo de uso: o utensílio não deve ficar úmido e caso isso aconteça, em até duas horas, no máximo, precisa ser trocado. Em caso de dano, também deve ser substituído o mais rápido possível;
- Os pais devem colocar a máscara na criança sempre com as mãos limpas, higienizadas e a retirada precisa ser feita pelas alças laterais ou laço posterior.
Uso de face shield para menores de 2 anos:
- Recomenda-se o uso de face shield para crianças menores de 2 anos. Nesta faixa etária, o uso da máscara não é permitido pois eleva o risco de sufocação.
Sabemos e entendemos as possíveis dificuldades de uso de máscaras ou face shield por crianças, que se sentem incomodadas com o acessório. A Sociedade Brasileira de Pediatra (SBP) recomenda nesses casos uma conversa, de acordo com a faixa etária, dos pais com as crianças sobre a importância do uso em locais públicos.
O texto da SBP esclarece ainda que crianças e adolescentes que apresentam atrasos no desenvolvimento ou condições específicas de saúde podem ter mais resistência ao uso, sendo importante uma orientação individual por parte de especialistas.
Siga as recomendações das equipes do Clube. O uso da máscara não invalida a necessidade de cumprimento das regras de higiene e afastamento social. Manter o distanciamento ainda é a melhor maneira de se proteger da COVID-19.
